Desde que o navio Kassato Maru aportou em terras tupiniquins em 1908, a vinda de milhares de imigrantes japoneses para o Brasil tem sido constante. Por lá faltava espaço, com uma população cada vez mais numerosa. Por aqui sobrava emprego e faltava a mão-de-obra. Então, após um acordo entre os dois governos abriram-se as portas para os asiáticos e criou-se uma troca entre duas distintas culturas. Hoje, são 1,5 milhão de descendentes diretos, fazendo do Brasil a maior colônia fora do Japão.
A chegada dos japoneses no Paraná se deu a partir da década de 30, resultante do desestímulo da plantação cafeeira por parte do governo de São Paulo. No Paraná, o cultivo ainda estava em alta, o que incentivou a vinda dos imigrantes para o Estado. A maior concentração se encontra no norte do Paraná, mas nem por isso os japoneses deixaram de vir para o Oeste. O município de Cascavel, por exemplo, conta com aproximadamente 100 famílias descendentes de japoneses, que hoje formam a Colônia Japonesa.
Grupos como esse se inserem na comunidade através do trabalho e vão aos poucos se adaptando a nova cultura. Porém, o desejo de quem vem de fora é morar em outro país, sem perder as raízes. Principalmente no caso dos japoneses, os costumes são muito valorizados. E é nessa intenção de preservar a tradição, que a Colônia Japonesa formada em Cascavel desenvolve atividades de resgate da língua, hábitos e gastronomia do Japão, através de encontros, gincanas, aulas de japonês, prática de esportes japoneses, viagens e promoções de comidas típicas.
Aqui você conhecerá um pouco mais sobre a Associação Cultural e Esportiva de Cascavel (ACEC), conhecida como Colônia Japonesa.
